terça-feira, 21 de maio de 2013

 Barragem do Alto Cávado
Concessão de pesca do Rio Cávado e Albufeira de Paradela - concelho: Montalegre. Despacho n.º 71/2012/CP, de 22 de novembro, Alvará n.º 383/2013, de 2 de janeiro.
 
 
Atribuída, à Associação de Caça e Pesca de Cernada, a concessão de pesca no troço do rio Cávado desde o paredão da barragem do Alto Cávado ou Sezelhe, a montante, até à confluência com a ribeira das Cavadas, a jusante, numa extensão de cerca de 12 km, incluindo ainda uma faixa de 20 metros de largura no plano de água da albufeira da Paradela ao longo do seu perímetro, com exceção da faixa compreendida entre os ribeiros de Beredo e da Dola, numa extensão de 17,8 km.
A concessão inclui ainda o troço do Corgo do Coedo desde a ponte romana, a montante, até ao limite do regolfo da albufeira, numa extensão de cerca de 1,3 km, o troço do ribeiro do Rebordinho desde a ponte de Casarelhe, a montante, até à confluência com o Corgo do Coedo, numa extensão de cerca de 0,5 km e o troço da ribeira das Cavadas, desde a cascata de Sela Cavalos, junto aos moinhos, a montante, até à confluência com o rio Cávado, numa extensão de cerca de 0,35 km, freguesias de Cabril, Outeiro, Paradela, Fiães do Rio, Sezelhe, Contim e Covelães, concelho de Montalegre.
 
Dia 1 de Abril de 2013. Eram 4h30 da manhã e já estava a pé. Tinha chegado o dia da abertura da pesca às trutas nas Barragens do Gerês. Depois de ter combinado com o Ricardo alguns dias antes, já estava na posse da licença para pescar na Barragem do Alto Cávado (Sezelhe). Portanto, iria realizar a abertura num local novo para mim, pois normalmente atacava Paradela do Rio ou Pisões.
Apesar de acordar cedo, perdi algum tempo nos preparativos e como tal fiz-me à estrada um pouco tarde. Este atraso acabou por se repercutir no tempo de chegada à Barragem do Alto Cávado. Cheguei apenas às 7h10 da manhã e deparei com um cenário verdadeiramente impressionante e assustador. Centenas de pescadores e de carros à volta da Barragem. O espaço para pescar era diminuto e os pescadores mantinham-se sobretudo firmes na sua posição. Fiquei logo desorientado icon smile Abertura em grande na Barragem do Alto Cávado icon smile Abertura em grande na Barragem do Alto Cávado Era muito feira para um pescador de trutas típico!!

Enfim, lá saí do carro a muito custo, pois cá fora estava um frio puxado a vento e dei logo de caras com o Ricardo que vinha com uma boa truta de 27 centímetros metida dentro do camaroeiro. A faina estava a correr bem, pois ele já tinha tirado 4 ou 5 trutas. Fiquei logo entusiasmado e peguei no material de spinning versão light; cana de 1,8 metros, linha 0,12 e amostra Mepps Aglia nº1. No entanto, mal me equipei não vi espaço para pescar. Resolvi percorrer a margem direita. Grande engano!! Era perder tempo. Ainda fui até ao muro da barragem, só para ver cerca de 200 pescadores às voltas, a tirar licenças, a preparar brasas, a lançar canas … enfim, um cenário inexplicável. Cheguei quase a perder a vontade de pescar!!
Mas não esmoreci. Voltei ao local de partida e tentei meter-me em dois buracos entre arbustos que não estavam a ser aproveitados. Ali só podia lançar à fisga. Tinha que ser, até porque quando cheguei o Ricardo e o Tiago tinham-me informado que a contagem deles já ia a chegar à dezena. Primeiro lançamento, um toque. Segundo lançamento, cravo a primeira truta. Ela dá uma boa luta, tenta meter-se nos ramos, mas consigo colocá-la nas minhas mãos. Olho para o exemplar e verifico que as extremidades da cauda são excessivamente arredondadas. Era uma truta de repovoamento. Bem … para o cesto. Com 27 centímetros era já um exemplar razoável.
A MINHA ULTIMA TRUTA

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